Doenças causadas por obsessões, feitiçarias, mau-olhado

 

 

 

Doenças causadas por obsessões, feitiçarias, mau-olhado

 

Pergunta: O senhor poderia me dizer se existem as doenças de mau-olhado?
Samael Aun Weor: Tenho de dizer-lhe que nas cidades morrem milhares de crianças devido ao mau-olhado. Acontece que nos países “supercivilizados”, as pessoas não acreditam em tal doença e por isso a mortandade aumente de maneira geral.

Qualquer pessoa com força hipnótica inconsciente, ao olhar um menino, fere violentamente seu corpo vital e o resultado não se faz muito esperar. Em seguida surgem na vítima grandes olheiras, vômito, febre, diarréia, etc. Os médicos costumam diagnosticar infecção intestinal e receitam muitos antibióticos, xaropes etc. No entanto, as crianças ao invés de melhorar pioram e morrem.

Que se pode fazer são fortes passes magnéticos, de baixo para cima, sobre o rosto e pálpebras do menino com o firme propósito de eliminar os fluidos vitais tenebrosos. Convém acender um fogo, vela ou chama e ler às crianças a Conjuração dos Sete do sábio Salomão tal como está escrita neste livro. Deve-se também benzer o menino enfermo na fronte, no peito, sobre a cabeça e nas espáduas, enquanto se lê os quatro evangelhos.

P: Ler os quatro evangelhos é muito comprido, não se poderia abreviar alguma coisa?
SAW: Sim, senhorita. Podem ser lidas as bem-aventuranças com verdadeira fé para lançar um fluido curativo suficientemente forte que desaloje os maus fluidos acumulados no organismo do enfermo. Assim deverá se curar.

P: Existem então enfermidades causadas por feitiçaria?
SAW: O mundo está cheio disso, distinta senhorita. Posso citar inúmeros casos, mas antes de tudo quero dizer-lhe que a primeira coisa que se necessita é o diagnóstico exato; somente assim se atinge a cura.

Infelizmente, são muito raros os curadores que sabem diagnosticar de verdade uma doença ocasionada por feitiçaria. Vou citar um caso especial relatado pelo sábio Waldemar. Segue entre aspas porque não me agrada ser adornado com plumas alheias, mas como é realmente um caso sensacional, é bom que nossos leitores o conheçam: Um dos casos mais interessantes de ciúmes vampirescos o experimentou o investigador e ocultista francês Eliphas Levi (abade Constant).

Durante sua permanência em Londres, Eliphas Levi travou amizade com um jovem duque, cuja casa visitava quase que diariamente. Fazia pouco tempo que o duque tinha se casado com uma jovem princesa francesa de extraordinária beleza, contudo o fizera contra a vontade de sua família protestante, já que a jovem era católica praticante.

O duque, como o comprovou Levi, tinha levado durante muitos anos uma vida um tanto frívola, para não dizer libertina, tendo por amante durante muito tempo uma jovem italiana, bailarina de balé. No fim a abandonou já que na realidade amava apenas a sua esposa.

Certa tarde, enfermou a duquesa, motivo que a levou a acamar-se. Os médicos diagnosticaram um princípio de gravidez, porém logo ficou demonstrado que a sua debilidade devia ter outra causa.

Apesar de o duque haver consultado os mais famosos médicos de Londres, eles viram-se diante de um enigma. Foram empregados os mais diferentes remédios sem êxito algum. Frequentava o palácio do duque também um velho abade francês que conhecia a princesa já de Paris.

Esse ancião agradou-se de conversar com Eliphas Levi especialmente de problemas metafísicos, pois ele também se interessava sobre o tema há décadas e não apenas teoricamente. Certa noite ficaram a sós no salão, pois o duque preocupado se fora para o quarto para ficar ao lado de sua esposa enferma. Era uma noite fria e úmida.

Fora, a célebre névoa londrina ondulava empanando a luz dos lampiões. De repente, o abade agarrou uma das mãos de Levi e disse com voz baixa: “Escute, querido amigo, desejaria falar de algo com você. Posso confiar com sua inteira descrição?”

Levi respondeu afirmativamente e o abade prosseguiu: “Tenho todos os motivos para supor que a doença da duquesa não é natural. Conheço a Mildred desde pequena e sempre foi uma garota mais saudável do que se possa imaginar. Agora, torna-se lânguida e se debilita dia a dia; parece-me que está sendo dessangrada misteriosamente”.

“Acredita você que se ache sob o influxo de algum poder obscuro? Que está em jogo algum sortilégio?” perguntou Levi. “Posso confiar e muito em minha voz interna e por isso quase me atreveria a dizer que nessa enfermidade há algo que não vai como deve. Queres ajudar-me a romper o encantamento.” “Com muito prazer”, respondeu Levi. “Bem, em tal caso não devemos perder mais tempo. Agradeceria que meia hora antes da meia-noite viesse ao meu domicílio para uma conjuração conjunta. Tentarei interpelar o poder tenebroso.

Caso nos chegue uma resposta do além …” Depois desta conversação, Eliphas Levi tomou umacarruagem e rapidamente transladou-se para sua residência, onde se lavou, se enfeitou e mudou de roupa das cabeças aos pés, pois os espíritos da zona média, que era os que o abade pretendia invocar, exigiam de seus conjuradores a mais escrupulosa limpeza.

Também o traje devia estar de acordo com sua natureza; não suportavam nenhum tecido animal pelo que ficavam descartados os de lã, assim como os sapatos de couro ou de qualquer pele.

Como a casa do abade situava-se no nordeste, em Hampstead Heath, e Eliphas Levi vivia na Praça Russel, ou seja, era considerável a distância entre ambos os lugares, Eliphas Levi teve de fazer seu exigente asseio com certa pressa, uma vez que queria estar lá no horário combinado. Uns 40minutos antes da meia-noite chegou a Hampstead Heath.

O abade em pessoa, todo de branco, abriu-lhe a porta e o conduziu por uma elevada escalinata a um aposento que se achava em um extremo do corredor do primeiro piso. Os olhos de Eliphas Levi tiveram primeiro de acostumar-se com a obscuridade: chamazinhas azuladas e trêmulas queimavam um incenso que cheirava a âmbar e almíscar.

Nessa luz incerta, Eliphas observou uma grande mesa circular que se encontrava no centro da habitação, e, plantado sobre ela, o crucifixo invertido, símbolo do falo. Junto à mesa estava um homenzinho delgado. O abade comentou: “É meu criado. Você já sabe que é indispensável a cifra de três para essas conjurações. Começa você com a primeira invocação”.

Este convite da parte do abade era mais que uma cortesia, pois as potências da zona média poderiam enojar-se e vingar-se sobre o dono da casa, causando-lhe até a morte, caso permitisse rebaixar a harmonia de sua esfera por um intruso incompetente. Ceder pois a invocação ao amigo era mostra de que considerava a Eliphas como mestre de primeira categoria na magia. Tal suposição era em verdade justificada.

Se alguém podia executar com êxito, com gesto desembaraçado e sem temor, com coração puro e uma vontade fortalecida por numerosas provas, as cerimônias milenares da sagrada magia, era este homem. Ele exercia no reino dos espíritos tanto domínio quanto no mundo das criaturas encarnadas e adeptos.

Entre o véu de fumo, Eliphas estendeu a mão instintivamente à esquerda. Lá devia estar o recipiente com água benta que devia ter sido recolhida em uma noite de plenilúnio de uma cisterna, velando-se e orando-se sobre ela durante vinte e uma noites. Em seguida, fez uma aspersão pelos quatro ângulos da habitação.

O abade fazia às vezes de acólito e movimentava o incensário ondulatoriamente. No fumo, começaram a formar-se figuras estranhas e, ao mesmo tempo, pareceu-lhes que um frio, gelado, brotava do chão e chegava-lhe até a ponta dos cabelos, dificultando-lhes a respiração.

Eliphas Levi proferiu agora com mais força as palavras de invocação. Subitamente, as paredes do quarto pareceram retirar-se como se um abismo infinito e astral se abrisse na frente deles, ameaçando engoli-los. Brilharam os esplendores de uma cintilantes luminosidade e os olhos se cobriram para não ofender o espírito invocado com um olhar indiscreto.

Com régia voz, Levi perguntou a causa da enfermidade da duquesa Mildred.

Não recebeu resposta. As emanações de fumo ficaram espessas de tal modo que ameaçaram sufocar os sentidos. Precipitando-se rumo à janela, Eliphas ouviu subitamente uma voz, a qual ainda que forte e retumbante parecia sair do mais profundo de si mesmo e encher todo o espaço de sua alma.

O que a voz lhe gritou era tão espantoso que suas pernas se negaram a mover-se e ficou como que petrificado no mesmo lugar onde se encontrava. Agora foi a vez do abade se precipitar para junto da janela, porém suas mãos trêmulas, sem forças, não conseguiram abri-la. O criado que assistira passivamente a invocação jazia desmaiado no chão.

Por fim, Eliphas saiu de sua paralisia e rompeu o cristal com o crucifixo, absorvendo o ar fresco da noite com fruição em companhia do abade, especialmente ele que banhava por assim dizer, sua cabeça febril na névoa úmida. Por todos seus nervos corria a espantosa acusação que o misterioso espírito havia lançado com clareza inequívoca contra ele.

Quando por fim se recobrou, voltou para o quarto. O fumo tinha se dissolvido, mas a lamparina seguia ardendo tenuemente. O abade, palidíssimo, contemplava a Eliphas com os olhos dilatados e balbuciou: “Você é realmente culpado, meu amigo? Não posso acreditar!”

“Você também ouviu a resposta do espírito?”, perguntou Levi. O abade deixou cair a cabeça, como que oprimido, num gesto de concordância. “Sim…”, sussurrou apenas perceptivelmente. Levi se manifestou com veemência: “Juro-lhe que tomei o símbolo com mãos puras e que em minha vida jamais cometi um crime. Juro-lhe que não estou manchado de sangue”.

Ao dizer essas palavras, aproximou-se mais da lâmpada de maneira que o brilho dela caiu em cheio sobre ele. Espantado, o abade apontou com o dedo a mandíbula e a peiteira da camisa de Eliphas. “Aí, olhe você mesmo no espelho…”, disse tomando a mão do amigo e conduzindo-o a um grande espelho de parede que pendia no quarto contíguo.

Ali, comprovou Eliphas um corte em sua barba com umas gotinhas de sangue; também em sua camisa apareciam outras gotinhas. Devia ter se cortado ao fazer apressadamente a barba… Assim, a resposta do espírito explicava-se perfeitamente: “Eu não falo com alguém manchado de sangue”.

Levi sentiu seu coração se aliviar de um enorme peso, não obstante o abade parecia mais acabrunhado e tinha se deixado cair sobre um sofá, contraía os ombros convulsivamente e escondia o rosto com as mãos, Levi tentou acalmar o ancião, porém ele o rechaçou dizendo: “Trata-se da pobre Mildred, cada hora consome sua vida. Não fosse por isso, poderíamos invocar o espírito de novo em três vezes 21 dias, com as devidas oferendas e orações… porém o tempo é demasiado, nesse ínterim Mildred morrerá”.

Levi não soube o que responder e fechou-se em um denso silêncio que obrigou o abade a levantar-se e a andar com passos vacilantes de um lado a outro da sala: “Custe o que custar, devo obter uma resposta… a qualquer preço.

Prometa, meu amigo, que não me abandonará!. Uma vigorosa determinação lia-se na mirada do ancião e para tranquilizá-lo Eliphas respondeu: “Dou-lhe a minha palavra. Ponho-me a sua disposição como mago. Como o objetivo ainda não foi alcançado, mantenho a palavra dada”. “Então, permaneça aqui, dentro de 12 horas efetuaremos outra conjuração; invocaremos os espíritos da zona baixa”, disse o abade. Eliphas sobressaltou-se. Teria o velho ficado louco? “Você… o quê? Você… um filho da Igreja quer entrar em contato com os espíritos infernais? Não, isso não está sequer na intenção da devota duquesa. Renuncie a isso, não arrisque sua alma”.

É ostensível que invocar demônios é magia negra. Resulta claro que a magia negra traz fome, nudez, enfermidades e calamidades físicas e morais.

Havia tal glacial decisão nas palavras e gestos do abade que Eliphas sentiu que toda réplica seria vã. Contra sua vontade, mais por lealdade à palavra dada, aceitou a solicitação do amigo. Ficou como hóspede na casa. Depois da extraordinariamente fatigante e tensa conjuração anterior, dormiu tão profunda e pesadamente que despertou tarde de manhã.

O dia foi passado com as devidas purificações e orações. De noite, Eliphas recebeu a roupa apropriada para o serviço com o diabo, bem como os demais requisitos. Como já manifestara antes, o abade não tomaria parte ativa na invocação. Somente o assistiria como acólito, mas mesmo assim vestiu-se com a roupagem prescrita.

O que aconteceu após é algo que francamente e de maneira alguma quero transcrever porque há responsabilidades na palavra. Neste caso é preferível calar porque o silêncio é a eloquência da sabedoria. É notório que se alguém transcreve parágrafos tenebrosos, converte-se em cúmplice do delito. Isto é semelhante a ensinar magia negra às pessoas.

Felizmente, os invocadores do presente relato não conseguiram tornar visíveis e tangíveis os demônios invocados. A única coisa que conseguiram foi fazer brotar de uma parede uma salamandra, pequena e inocente criatura do fogo.

O abade, fazendo provisão de todas suas forças, perguntou pela doença da duquesa. “Batráquios”, falou a salamandra com voz infantil e no mesmo instante desapareceu. Eliphas viu então como o abade cambaleava e desabava no chão.

Imediatamente tomou nos braços seu magro corpo e o levou para o dormitório, onde despindo o ancião o pôs na cama, indo logo buscar o criado para que trouxesse algum reconstituinte. Ao voltar, encontrou o abade completamente restabelecido, mas sua aparência era a de um homem abatido, parecia haver envelhecido muitos anos.

Obviamente, o abade estava fazendo esforços sobre-humanos para salvar a duquesa.

“Tudo inútil, a pobre Mildred haverá de morrer. Minha alma…, ó minha alma… o que quer dizer ‘batráquios’?”, exclamava com voz febril. “Apenas sei que é uma palavra grega que significa rãs”, respondeu Eliphas.

O criado não tardou a chegar com vinho e biscoitos, porém o abade repeliu todo alimento. Eliphas tomou um pouco e tentou arrancar o amigo de sua desesperada letargia, mas foi inútil sua pretensão em reanimá-lo. Com o coração oprimido retirou-se para sua moradia. No dia seguinte, informou-se sobre como estavam o abade e a duquesa.

Mildred ia cada vez pior. Seu médico de cabeceira dava por certo seu óbito. Também o abade achava-se em estado grave. Negava qualquer alimento e inicialmente não respondeu as perguntas do amigo, depois manifestou sua intenção de por fim aos seus dias mediante a inanição. Profundamente entristecido, Levi despediu-se, preocupando-se muito com as trágicas conseqüências do pecaminoso conjuro.

Durante as duas tardes seguintes, afundou-se outra vez nos seus costumeiros estudos e enquanto lia o Enquiridion de Leão III deteve-se no ponto no qual, através da chave de Trithenus, se decifrava do esotérico e cabalístico escrito o seguinte: “Um apreciável encantamento maléfico é o da rã”.

Abstemo-nos de entregar a fórmula secreta do sapo para não dar armas aos perversos criminosos da magia negra.

Como um relâmpago, o trecho atravessou a mente de Eliphas. Sem fechar o livro pôs o sobretudo e lançou-se através das ruas de Londres que iam sumindo no crepúsculo vesperal. Por fim, achou uma carruagem e pareceu-lhe insuportável e longo o tempo que levou para chegar ao palácio do duque. Rostos chorosos o receberam. Informaram-lhe: “… a duquesa está em agonia. Já estão administrando-lhe os últimos sacramentos…”

“Eu posso salvá-la”, exclamou Eliphas e afastando os espantados criados precipitou-se em direção ao quarto de Mildred, onde achou o duque. Com a respiração ofegante, suplicou-lhe: “Você me conhece o suficiente para saber que sou de confiança. Creia-me pois que não se perdeu toda a esperança.

Enquanto a duquesa viver não há porque se desesperar. Rogo que me deixe a sós com ela e pelo amor de Deus não me pergunte nada … tenha confiança em mim”. Ainda que atônito e confuso ao extremo, o duque acedeu ao desejo de Eliphas pedindo aos presentes: um médico, um sacerdote e uma donzela de companhia, que abandonassem a paciente. Uma vez só, Levi fechou a porta atrás de si e se aproximou do leito da princesa. “Era o que supunha”, murmurou ao ver Mildred sumida em uma espécie de catalepsia com os olhos brancos. Seus lábios estavam roxos e respirava com suave estertor.

Imediatamente Levi pôs mãos à obra e começou a levantar o assoalho da soleira da porta, porém a madeira resistiu aos seus trêmulos dedos. Sacou sua navalha de bolso, cuja folha se rompeu no frenético intento. Finalmente e com força desesperada conseguiu levantar o sarrafo. Sangravam-lhe os dedos e seu esforço tinha sido baldio… Nada estava oculto ali. Levantou os tapetes… tampouco. Tornou a olhar a duquesa que respirava com dificuldade.

Reparou que sua mão esquerda pendia singularmente contraída para um lado. “A cama!”, pensou e com a certeza de agora procurar no lugar certo, levantou a enferma de seu leito e a depositou tão suave quanto pode sobre um sofá que estava contra a parede. Dedicou-se a seguir com uma crescente excitação a revolver cobertores e almofadas, mas nada … nada de novo.

Tirou o colchão e o desfez, tateou, apalpou, remexeu sua crina… e… seus dedos tropeçaram com um objeto mole, esponjoso, agarrou-o e retirou-o. Com efeito era aquilo que buscava… precipitou-se para fora do quarto.

Provou ao duque em breve explicação o problema e este colocou à sua disposição uma carruagem que o transportou com a maior rapidez a sua casa.

Chegando lá, pôs se a executar uma nova tarefa, a de queimar em chamas de pez e enxofre a besta dos infernos, seguindo ao pé da letra a prescrição do Enchiridion.

Abriu a janela do quarto para o mau cheiro sumir dele. Oprimido por um enorme cansaço, lançou-se vestido como estava na cama e num instante sumiu em profundo sono.

No dia seguinte, foi recebido como um salvador no palácio do duque. De maneira de causar pasmo e absolutamente incompreensível para os médicos, o estado de saúde da jovem duquesa havia melhorado a tal ponto que se podia falar de uma franca superação da crise. A própria Londres, no dia 28 de outubro de 1865, impressionou-se com a sensacional notícia de que a Diva do balé, Maria Bertin, tinha falecido repentinamente sem enfermidade alguma.

Esta não foi a única notícia. Poucas horas depois era também arrebatada pela morte uma parente próxima do duque, uma velha solteirona que tinha sido apaixonada inimiga de Mildred e que em vão tentara impedir o matrimônio do duque com a princesa católica.

 

 

 

 

Técnicas de defesa psíquica

 

 

Neste texto passaremos algumas técnicas que podem ser utilizadas para o dia a dia. O estudante gnóstico e esoterista em geral podem utilizá-las sem nenhum temor a contra-indicações. Muito menos as pessoas que acham que nada sabem. Na verdade, só precisam exercitar-se nas práticas de Magia, nada mais. É como aprendermos a andar de bicicleta. As pessoas no início confundem as coisas, temem o que possa acontecer, temem o ridículo, o que os outros dirão etc.

Tudo isso são obstáculos que impedem o início de nossa vida interior. Outro obstáculo, antes de passarmos os exercícios, é a falta de constância nesses trabalhos. Como temos a pretensão de obter poderosos e efetivos resultados se nosso corpo e nossa psique não estão acostumados a fixar as energias cósmicas? Por muitíssimas encarnações (retornos mecânicos) estivemos com nosso corpo psíquico “enferrujado”.

Então, não podemos achar que meia dúzia de vezes já serão suficientes para obtermos resultados poderosos dentro do mundo do esoterismo prático. Portanto, mãos à obra, tire a poeira de seus ombros e fé em Deus. A cada dia, pratique os exercícios dados aqui e em outros textos de nosso site GnosisOnline. E boa viagem! Se você desejar, entre em contato conosco e te orientaremos com todo carinho e respeito.

1º Exercício

 

Essa técnica serve para o dia a dia. Faça-a antes de ir trabalhar. Sente-se confortavelmente em sua cama ou no sofá. Concentre-se em seu coração, sinta-o palpitando por uns dois ou três minutos. Invoque a teu Espírito Divino, que é seu Pai Interno (ou, como queira, use o termo Mestre Interno. Nunca use a frase Eu Superior, pois tem conotações egoístas). Peça-lhe que, desde os Céus da Consciência Cósmica desça o Anjo da Guarda. Ele possui poderes terríveis, mágicos mesmo, e pode orientar você no dia-a-dia. Depois dessa súplica, vocalize o mantra AOM por 3 ou 7 vezes. E lembre-se do adágio árabe: “Confie em Deus e amarre seu camelo”.

2º Exercício

 

Este foi ensinado pelo mestre Gargha Kuichines, mestre dos mundos nirvânicos. Serve para nos proteger de ataques psíquicos noturnos. Sabe-se que no astral existem entidades que se encarregam de derrubar o estudante de esoterismo e fazê-lo voltar ao mundo profano, esquecendo-se de seu Deus Interior e do Caminho Iniciático. Deitado (ou deitada), você deve suplicar ajuda ao Pai Celestial. Peça-lhe para que envie seu Anjo Elemental, ou Intercessor Elemental. Em seguida, imagine um fio de luz verde saindo de seu umbigo. Visualize esse cordão verde rodear toda a sua cama, protegendo sua pessoa e, se desejar, seu cônjuge e também sua casa. Mentalize todo o ambiente de seu interesse sendo rodeado por esta proteção energética. Tenha certeza que seu intercessor fortalecerá essa envoltura com um poderoso fluido do mundo elemental.

Nós temos dois Anjos da Guarda. Um deles é justamente a Parte de nosso Ser Interior especialista em dominar as forças elementais da Natureza para nosso benefício espiritual. Nosso Intercessor Elemental nos ajudará nesta prática.

3º Exercício

 

Relaxe o corpo. Vocalize o mantra ARIO por pelo menos 7 vezes. Mentalize sua coluna vertebral como se fosse uma lâmpada fluorescente acesa, cheia de luz e força. Mentalize que essa luz se expande e sai de seu corpo, iluminando uma área não inferior a 5 metros de diâmetro. Invoque sua Divina Mãe Espiritual, aquele que criou seu espírito e sua alma. Ela é Deus, porém polarizado com a energia cósmica materna, feminina. Deus é Pai e Mãe ao mesmo tempo. Dentro de você, Ela reside em seu coração e manifesta seu Poder na coluna vertebral. Peça-lhe para que essa luz branca, alva, traga para você Força, Proteção, Iluminação e Prosperidade.

O mantra ARIO deve ser vocalizado numa única respiração profunda. Assim: AAAARRRIIIIOOOOO
Vocalize com força e concentração

4º Exercício

 

Se você gosta de trabalhar com a Magia das Flores, este é especial. Apesar de simples, é superefetivo. Vocalize um mantra de sua preferência, por exemplo o AOM, por algumas vezes… Invoque mentalmente o Anjo do Amor, cujo nome é Anael. Este anjo-menino é o “embaixador” das forças divinas que vêm de Vênus até nosso planeta. Ele canaliza a Força Maravilhosa do Amor. Invoque-o muitas vezes, com todo o coração, e peça-lhe, em nome do Cristo (sempre) que Ele crie uma proteção energética ao seu redor, para que você sempre atraia as energias amorosas das pessoas. Paralelamente a isso tudo, visualize-se rodeado (ou rodeada) com uma formosa guirlanda de rosas vermelhas, ao seu redor, na altura do umbigo.

5º Exercício

 

Tome um banho de folhas de arruda. Faça um litro de chá de arruda e logo depois do banho comum, jogue esse chá em seu corpo, da cabeça aos pés, e mentalmente ordene ao elemental da arruda para que livre seu corpo e sua alma de toda influência negativa vinda de qualquer lugar. Esse formoso elemental possui uma maravilhosa aura de cor amarela e pertence ao Raio do Fogo. Ele é cheio de poder para proteção psíquica, minimizar dores e mal-estares diversos. Ele tem o poder de penetrar em nossa Envoltura Áurica e queimar toda energia deletéria causada por enfermidades, fixações mentais e emoções negativas. Ele causa um grande alívio para quem sente dores gerais no corpo e na alma.

6º Exercício

 

Nos momentos difíceis de sua vida, invoque com todo coração e com toda alma ao poderoso mestre da Força, Samael Aun Weor. Invoque-o e peça-lhe ajuda, força, proteção e Paz Interior. Comunique-se com Ele mentalmente, com a Consciência, todos os dias, antes de deitar-se ou logo após acordar, quando sua consciência estiver ainda conectada com as energias do mundo astral. Invoque-o e vocalize o poderoso mantra do Raio de Marte: OM SEJA FORÇA várias vezes. E finalizando, vocalize o mantra AOM por 3 vezes. Tenha certeza que Ele te ajudará poderosamente, já que este Mestre é profundamente compassivo com nossas consciências.

7º Exercício

 

Para finalizar, sugerimos o poderoso exercício da Carta Astral. Para isso necessita-se de papel, caneta e um vareta acesa de incenso. Só isso. Ah, e muita fé também, é claro. Escreva uma carta a algum mestre de sua preferência. Sugerimos que de acordo com a necessidade, trabalhe com um mestre especialista. Diga nesta carta o que você mais deseja. De forma simples, sucinta e objetiva, sem enrolações nem subjetivismos. Finalmente, escreva seus agradecimentos sinceros por toda ajuda que puder receber e assine seu nome.
Em seguida, incense a carta, passe a fumaça do incenso por toda a carta, em todos os lados. Dobre bem a carta e coloque-a com a mão direita em seu coração. Peça a que seu Pai Interno leva esta carta ao mestre de nossa maior devoção. Em seguida, queime a carta. Isso mesmo, queime a carta, já que é a parte astral da mesma que será enviada e lida pelo mestre. Tenha certeza absoluta que o mestre em questão lerá a carta e, se for de acordo com a Lei divina, seu pedido será atendido.
Você pode suplicar proteção, cura, harmonia, prosperidade e Paz de Consciência. Ou aquilo que você mais necessitar. Lembre-se que não é delito algum pedir. Tenha cuidado para pedir aquilo que seu coração e sua consciência acharem justo e perfeito.

Dicas de Mestres para se trabalhar com as Cartas Astrais:

Proteção: Samael, Elohim Guibor, Michael.
Cura: Arcanjo Rafael, Hilarion, Paracelso e Anjo Adonai.
Prosperidade: Arcanjo Zacariel (regente de Júpiter), Anjo Elvah e Chotchipíli.
Processos Kármicos: Mestre Rabolú (Ele é um dos grandes Anjos da Defesa nos Tribunais da Consciência de Deus).
Amor: Anjo Anael, Virgem Maria e Mestre Beethoven (Ele é o Guardião do Templo da Música, nos mundos causais).
Equilíbrio mental e cura de doenças mentais: Mestres Rafael e Granádi.

 

 

 

As conjurações para defesa psíquica

 

 

As conjurações servem para nos defendermos no astral e, quando estivermos no mundo astral, verificar se conversamos realmente com um mestre nesta dimensão, pois existem entidades vestidas e disfarçadas de santidade.

As conjurações servem para o mundo astral, porém acabam repercutindo em outras dimensões, como no etérico e até no físico, sendo utilizado antes de realizarmos uma prática, para criar um círculo mágico de proteção, ao nos deitarmos antes de dormir etc.

Lembrando: toda prática deve ser feita “sempre” com Positividade, Concentração, Imaginação e Fé na Divindade, unidas em vibrante harmonia.

Cântico do Belilin

(entregue ao Mestre Samael por um Anjo da Força, chamado Anjo Aroch, ou simplesmente Anjo Belilin)

(por 3 vezes seguidas)

Belilin, Belilin, Belilin
Ânfora de Salvação
Quizera estar junto a Ti
O materialismo não tem força junto a mim
Belilin, Belilin, Belilin

(3x)
Pai meu, Deus meu, eu te suplico com todo o meu coração e com toda a minha alma, para que ordenes ao meu Intercessor-Elemental para que ele trace o círculo mágico de proteção ao redor do meu corpo (do meu quarto, de minha casa etc.).

Deve-se imaginar o elemental ao redor do corpo, ou do quarto, ou da casa, criando o círculo de proteção, nos sempre pedimos ao nosso Pai que ordene porque nós, com nossa porcentagem de Consciência, não temos ainda nenhuma autoridade sobre nossas partículas do Ser, como no caso do Iintercessor Elemental (ou Anjo da Guarda Elemental).

É importante que, sendo o círculo semi-etérico, qualquer animal pode quebrá-lo, assim, ao realizarmos um círculo no nosso quarto, e estando a janela aberta, um pássaro entra, o círculo já foi quebrado, isso ocorre também com qualquer pessoa que entra ou sai do lugar onde foi traçado o círculo de proteção.

No astral, devemos realizar a Conjuração de Júpiter, toda a vez que invocarmos um mestre, para termos certeza que estamos diante dele. Evocamos qualquer mestre com profundo respeito, intensa devoção e suprema humildade, usando a fórmula que nós dá o mestre Samael.

Invocação de um Mestre no Astral

 

O VM Samael nos dá uma fórmula para invocar um mestre no astral, ele dá o exemplo do anjo Adonai, mas como ele fala que atenderá ao chamado a quem quiser invocá-lo, aqui está a petição.

Estando conscientes que estamos em astral, com profundo respeito, intensa devoção e suprema humildade, invocaremos o V.M. Arcanjo Samael:

Samael! Vinde até aqui. Vinde até aqui. Vinde até aqui.
ANTIA…DA-UNA…SASTASA… Samael, Samael, Samael … AAAAAAOOOOOOMMMMMMM… Samael, Samael, Samael …

Continuaremos invocando o mestre, com o coração, até que ele chegue, quando ele chegar, devemos ser objetivos, compreender que o nível de Consciência nosso é pequeno, devemos conjurá-lo com toda força para sabermos se é realmente um mestre ou um demônio disfarçado. Aí, suplicaremos ajuda…

Conjuração de Júpiter

 

Com a mão direita apontando como mostra a figura e a esquerda no plexo solar como mostra a outra figura abaixo, devemos realizar com suprema força a conjuração de Júpiter, imaginando saírem labaredas de fogo da mão estendida em direção ao indivíduo que estamos conjurando no astral:

Em NOME DE JÚPITER
Pai dos Deuses
Eu te conjuro:
TE VIGOS COSSILIM!

Repete-se três vezes com muita força e imaginação, se o indivíduo fugir fulminado, é óbvio que era um adepto da loja negra disfarçado, se ficar sem nada ocorrer, é um verdadeiro mestre, os mestres gostam quando os discípulos os conjuram, isto mostra que o discípulo está lutando para Despertar a Consciência. Então, desta forma, podemos receber conhecimentos aos pés dos mestres e nós proteger contra os tenebrosos.

Conjuração da Semente Crística

 

Klimmmmmmmmmmmm

Klim… Krishnaya… Govindaya… Gopijana… Vallabhaya… Suáha…

O Venerável Mestre Samael Aun Weor afirma que quando mantralizamos a palavra sagrada Klim, desce das dimensões inefáveis do Cristo Cósmico, do Fogo Divino, uma luz esplendorosa e indescritível.

Então, devemos mentalizar ao nosso redor uma poderosa luz branca, alva, que nos protege, como uma parede de aço ao nosso redor, e criando uma campo de energia harmoniosa no ambiente em que nos encontramos.

Se possível, pode-se mentalizar também uma Estrela de 5 pontas na cor azul-elétrico em nossa testa ou mesmo no coração. Outra dica importante: caso vejamos alguém (em casa ou na rua) transtornado, desequilibrado e/ou irado, pode-se mentalizar na testa deste indivíduo essa estrela e vocalizar a Conjuração da Semente Crística várias vezes seguidas.

Tenha certeza absoluta que mais cedo ou mais tarde a pessoa (ou pessoas) irá se acalmar, voltando ao estado anterior de relativo equilíbrio psíquico. (Também recomendável para pessoas com desequilíbrios mentais.)